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A sensibilidade de um transdutor piezoelétrico é tão grande que ele pode transformar em som audível os fracos sinais captados de uma estação próxima por um fio esticado. Este é o princípio de funcionamento dos rádios de galena ou rádios de cristal, que não precisam de energia (pilhas ou força) para funcionar.
O que fazemos é colocar um circuito ressonante para sintonizar as estações de ondas médias locais, uma antena de pelo menos uns 5 metros e um diodo para detectar os sinais. O fone piezoelétrico é o elemento final do circuito. Na figura 8 temos o circuito completo do rádio. A bobina é feita enrolando-se 100 espiras de fio comum fino ou fio esmaltado 26 ou 28 AWG num tubo de PVC ou cabo de vassoura. Na figura 9 vemos o aspecto final da montagem, feita numa base de plástico ou madeira. O capacitor variável, onde é feita a sintonia das estações, é aproveitado de um radio transistorizado de AM fora de uso. |
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Uma opção interessante para quem não quiser usar esse componente consiste em se fazer diversas tomadas na bobina e fazer a seleção das estações por ligações nessas tomadas, conforme mostra a figura 10. O diodo detector pode ser de qualquer tipo de germânio como o 1N34, 1N60, etc. A antena consiste num pedaço de fio esticado (mesmo encapado) com pelo menos 8 metros de comprimento, e a ligação à terra é feita simplesmente segurando-se na ponta do fio-terra. À noite, quando a propagação dos sinais é melhor, até mesmo estações distantes poderão ser captadas. |
sábado, 6 de agosto de 2016
Radio Galena
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